Boquim: a comprovação do gabinete do ódio?

Boquim: a comprovação do gabinete do ódio?

Em recente entrevista ao portal FAN F1, através do comunicador Narciso Machado, o atual vice-prefeito de Boquim, Chicão Almeida (PT), fez a seguinte revelação: “Em Boquim existe um gabinete do ódio, que a todo momento tenta manchar a minha história”.

Ao fazer essa afirmação, Almeida quis se referir aos sucessivos ataques que vem sofrendo nas redes sociais, justamente após este ter se recusado apoiar os candidatos indicados pelo prefeito do município, Eraldo de Andrade (PP), nas eleições de 2022.

O ato de culminância da tal campanha negativa contra a imagem política de Chicão Almeida, foi o violento “despejo” de objetos pessoais de Chicão, que se encontravam alojados no gabinete do vice-prefeito, por meio de ordem expressa do prefeito municipal.

Ainda sobre o suposto “gabinete do ódio”, que teria sido instalado em Boquim, um fato ocorrido recentemente nos deixou estarrecido.

Durante a realização de outra entrevista, agora concedida por Chicão ao jornalista Luiz Carlos Focca (ItnetTV), alguém teria utilizado do perfil oficial da Prefeitura Municipal de Boquim, nas redes sociais, para fazer postagens questionando politicamente o atual vice-prefeito, ao vivo, durante transmissão do programa Jornalístico, pelo YouTube.

Segue abaixo, foto de postagens feitas pela suposta página oficial da prefeitura de Boquim:

 

Diante das supostas provas, enviadas por seguidores do FF Notícias nas redes sociais, aguardamos a posição dos órgãos de fiscalização e controle, à exemplo do Ministério Público.

Caso o MP confirme a materialidade da infração, especialistas afirmam que isso pode ferir o princípio da impessoalidade, rendendo até a abertura de processo por improbidade administrativa. Será?

Por fim, algumas perguntas que não querem calar:

- Quem supostamente teria utilizado a página oficial do município para tal ação política? 

-Isto seria a comprovação da existência do tal gabinete do ódio, utilizado para manchar reputações políticas?"

Com a palavra, o Ministério Público do Estado de Sergipe, que é o órgão competente para acompanhar e fiscalizar.

 

Por: Flavão Fraga – Jornalista.