Suspeita de desvio de combustíveis em Prefeitura de Barra dos Coqueiros.

Uma denúncia bombástica vem preocupando a atual administração da Prefeitura de Barra dos Coqueiros. Na última quarta-feira, dia 12 de julho, o blog “Política Livre” do município em questão, publicou uma matéria com dados e informações graves e estarrecedoras sobre uma suposta farra no abastecimento de veículos da tal prefeitura, as quais merecem uma atenção séria do Ministério Público e demais órgãos de fiscalização e controle.

Segundo os dados apresentados, recaem sobre os ombros da atual administração do prefeito Alberto Macedo, a suspeita de má aplicação destes recursos. Um aparente desvio que precisa ser investigado e apurado com bastante cuidado, responsabilidade e rigor, para se esclarecer os dados questionados.

Ocorre que, segundo o site publicador da denúncia, os registros de abastecimentos de veículos vinculados à Secretaria Municipal de Governo e da Secretaria Municipal de Obras Públicas, teriam revelado uma série de irregularidades, as quais apontariam para um possível escândalo de desvio de recursos públicos. Os dados coletados na matéria, trazem à tona um suposto quadro preocupante de fraudes nos abastecimentos realizados pela prefeitura, durante os períodos de 01/01/2023 a 30/05/2023.

Durante a análise, os denunciantes teriam identificado possíveis discrepâncias no consumo de combustíveis nos veículos em questão. Em média, um carro comum percorre entre 10 e 15 quilômetros com um litro de combustível. Porém, a denúncia aponta que sobre os veículos investigados, a prefeitura teria apresentado uma prestação de contas aparentemente distorcida, uma vez que o consumo médio de veículos teria apresentado apenas rendimento médio entre 0,63 km/l até 1,33 km/l por veículo. Um dado muito abaixo do esperado para veículos em condições normais de uso.

Além disso, seundo informações trazidas pelo “politica livre”, também teriam sido encontrados registros de abastecimentos suspeitos em diversas notas fiscais. Destacam-se os casos mais graves, como nas notas fiscais de números 1642973 (período de 01/04/2023 a 30/04/2023) e 1684250 (período de 01/05/2023 a 31/05/2023), que revelam possíveis abastecimentos de combustível com quantidades irregulares, que apresentam possíveis incompatíveis com os quilômetros percorridos pelos veículos investigados.

No primeiro período analisado, constatou-se que o veículo de placa ZEN-0005 teria percorrido 674 quilômetros, consumindo 600 litros de combustível, resultando em uma média de apenas 1,12 km/l. Já no segundo período, esse mesmo veículo teria registrado uma quilometragem percorrida de 945 quilômetros, consumindo 710 litros de combustível, com uma média de 1,33 km/l.

Outro caso que chama a atenção é o do veículo de placa ZEN-0001, que no primeiro período percorreu 751 quilômetros, consumindo 640,18 litros de combustível, obtendo uma média de 1,17 km/l. Já no segundo período, esse veículo registrou uma quilometragem de 999 quilômetros, consumindo 643,45 litros de combustível, com uma média de 1,55 km/l.

Segundo o site denunciante, também foram identificadas placas de veículos começando com a sequência "ZEN", o que levantaria suspeitas quanto à autenticidade desses registros. Essas placas, conhecidas como "placas frias", indicam a possibilidade de veículos não registrados oficialmente, o que reforça a gravidade das irregularidades encontradas.

Diante destas informações que colocam a seriedade e lisura da atual administração do prefeito Alberto Macedo (MDB) em dúvida, se faz necessário que a Câmara Municipal de Vereadores, Ministério Público, e demais órgãos de fiscalização e controle possam se debruçar para investigar e acompanhar essas informações duvidosas.

Sinceramente, onde há fumaça, pode haver fogo!

Nós estmos aqui para julgar. Queremos apenas que ocorra uma imediata apuração!

Segue abaixo, link da matéria completa do blog política livre, onde contém todos os documentos e informações oficiais da prefeitura de Barra dos Coqueiros:

https://www.politicalivre.org/2023/07/escandalo-de-abastecimento-de.html

Por: Flavão Fraga – Jornalista.