Público vibra com retorno do desfile de 7 de setembro na Barão de Maruim.

Após três anos sem o tradicional desfile cívico-militar na avenida, a data comemorativa alusiva à independência do Brasil desperta sentimento de patriotismo em sergipanos.

Público vibra com retorno do desfile de 7 de setembro na Barão de Maruim.
Público vibra com retorno do desfile de 7 de setembro na Barão de Maruim.
Público vibra com retorno do desfile de 7 de setembro na Barão de Maruim.
Público vibra com retorno do desfile de 7 de setembro na Barão de Maruim.
Público vibra com retorno do desfile de 7 de setembro na Barão de Maruim.
Público vibra com retorno do desfile de 7 de setembro na Barão de Maruim.

A execução do Hino Nacional e hasteamento das bandeiras pelo governador Fábio Mitidieri e autoridades de Sergipe, nesta quinta-feira, 7, deram início ao desfile cívico-militar da Independência do Brasil tão aguardado pelos sergipanos. Após três anos sem poder desfilar na tradicional Avenida Barão de Maruim, na capital sergipana, devido às restrições impostas pela pandemia do coronavírus, representantes das Forças Armadas e Forças de Segurança do estado e município, alunos das escolas estaduais e municipais, familiares e amigos puderam entoar músicas que representam a independência do país e marchar como de costume para celebrar a data.

Os primeiros a desfilarem na avenida foram os militares do Exército, Aeronáutica e Marinha do Brasil, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Polícia Civil. Logo após foi a vez da Guarda Municipal de Aracaju (GMA) desfilar. Encerrada a participação militar no ato patriota, foi a vez das escolas estaduais tanto do interior quanto da capital.

Num dia de folga, o militar Anderson dos Santos foi acompanhado de sua esposa, a contadora Andréa Aparecida, para a Avenida Barão de Maruim para acompanhar as festividades alusivas ao 7 de setembro. "É muito bom poder acompanhar os colegas. Eu acho muito bonito e venho sempre que posso", afirmou.

A independência do Brasil com relação a Portugal aconteceu no ano de 1822, encerrando assim séculos de domínio colonial, tornando-se um marco histórico para o país. Foi com esse sentimento de liberdade e patriotismo que o casal de professores Paulo Renato e Nadja Kelly levou o filho de 4 anos para o desfile cívico-militar. "É muito emocionante poder acompanhar as festividades de hoje e tudo que está por trás disso. É um sentimento de identidade e pertencimento que todo o brasileiro deveria ter. Então, sempre que eu posso, venho assistir", revelou.

A professora Nadja Kelly também é daquelas brasileiras que não perdem um desfile de 7 de setembro. Ela chegou cedo para pegar um lugar estratégico e aproveitou o momento para apresentar ao filho os símbolos oficiais do país, como a Bandeira Nacional, o Hino Nacional e as Armas Nacionais. "Hoje viemos também acompanhar o avô de meu filho desfilar. Eu amo muito isso aqui", reforçou.

Amor à pátria

Já tinha uns seis anos que a secretária Natália dos Santos não vinha à Avenida Barão de Maruim para assistir ao desfile. Mas este ano, devido à programação diferenciada dos outros anos, trouxe toda a família para passar o feriado junta e acompanhar o desfile cívico-militar. "O dia de hoje vem para reforçar esse sentimento de patriotismo. Acho interessante que pais e mães trazem seus filhos, idosos vêm… e é todo mundo envolvido nesse sentimento que muitas vezes a gente só vê em dias de Copa do Mundo", analisou.

Com os olhos atentos a cada etapa do desfile, a aposentada Maria de Fátima Costa da Silva foi com o marido e os dois netos para a avenida. De acordo com a aposentada, sempre foi costume trazer seu filho para desfilar e hoje, anos depois, trouxe os netos para conhecer esse momento de amor à pátria. "Meu filho é casado e já tem a sua vida. Hoje ele está trabalhando e pensei em trazer meus netos para reviver a infância do pai", disse.

O contador Ademir Batista já é veterano nas festividades de 7 de Setembro e acompanhou a evolução dos desfiles na Avenida Barão de Maruim. "Acompanho essa celebração desde quando tinha 18 anos, quando estava servindo ao Exército, e de lá para cá já são uns 50 anos que venho prestigiar o desfile cívico-militar, lembrou. 

Segundo Ademir, ao longo desses anos, muita coisa mudou e evoluiu. "A programação de hoje está muito boa e o que me chamou a atenção foi a assistência a gente que veio acompanhar", disse.

 

Fonte: SECOM/GOV. SERGIPE.