Lula e direção nacional poderão decidir nome do PT em Aracaju.
Em entrevista recente, concedida pelo senador Rogério Carvalho (PT), ao programa radiofônico da Rio FM, apresentado por Marcos Aurélio e Duda Pereira, o parlamentar petista manifestou a intenção de sua esposa, a jornalista Candisse Carvalho (PT), concorrer a prefeitura de Aracaju.
Em sua fala, o senador teceu críticas a postura política de Eliane Aquino (PT), que circulou bastante ao lado de Fábio Mitudieri (PSD) e outros líderes governistas de Sergipe, durante a ocasião do pré - caju.
Rogério também comentou que quem decidiria a candidatura a prefeito de Aracaju, serão os militantes do PT na capital. E mais ninguém.
Entretanto, uma fonte bem avisada das hostes petistas, nos alertou que Carvalho estaria um pouco equivocado, pois o PT precisaria compartilhar todas as decisões, também, aos demais partidos que fazem parte da federação Brasil Esperança. E que, portanto, qualquer movimentação política estaria também sujeita a aprovação ou reprovação das direções do PV e PCdoB.
O militante petista, que pediu para não ser identificado, esclarece também, que se não houver um consenso entre os três partidos da federação, e como se trata de uma discussão acerca de uma eleição de capital, a norma que rege a federação obriga o assunto ser analisado pelas direções nacionais do PT, demais partidos aliados e, principalmente, a decisão deverá também passar pelas mãos do Presidente Lula.
Ou seja, mesmo que Rogério tenha o controle da maioria das peças do diretório local do PT, mas se este não tiver a aprovação do PV e PCdoB em Aracaju, o assunto seria discutido em Brasília, através do crivo da direção nacional da federação e do presidente da República, um território que o ministro Márcio Macedo transita com bem mais facilidade que o senador Rogério Carvalho.
Além disso, comenta - se que as direções do PV e do PCdoB em Sergipe atualmente estariam mais proximas da influência de Macedo, o que poderia inviabilizar a indicação de algum nome da preferência de Rogério.
Será?
Por: Flavão Fraga - Jornalista.