No ambiente político, é comum que detentores de mandatos ocultem seus patrimônios pessoais, frequentemente adquiridos por meio de falcatruas com dinheiro público. Ser transparente e declarar o que se possui é uma prática rara, restrita àqueles que realmente têm uma prática política honesta.

Prosperar de maneira honesta não é pecado à luz da palavra de Deus, tampouco é um ato criminoso. Pelo contrário, quem administra com integridade o que recebe deve ser visto como alguém capaz de gerir o que é público, pois demonstra boa capacidade de gestão. Quem não deve, não teme, e é por isso que Samuel teve a coragem de expor publicamente seu patrimônio. Com esse gesto, seus bens estão abertos para que qualquer cidadão e órgãos de investigação e controle possam verificar se ele possui ou não a capacidade para adquiri-los.

No entanto, a disputa política muitas vezes é marcada por estratégias rasteiras e desleais. O deputado estadual e pré-candidato a prefeito de Nossa Senhora do Socorro, Dr. Samuel Carvalho, está sendo alvo de ataques por um motivo peculiar: sua transparência ao declarar seus bens para o registro de candidatura.

Após informar que possui uma residência em Taiçoca, em Socorro, e uma casa de praia na Barra dos Coqueiros, Samuel recebeu críticas do grupo do atual prefeito, Padre Inaldo (PP).

Primeiramente, é necessário parabenizar o político por sua transparência. Em segundo lugar, é preciso fazer um alerta: para criticar alguém, é essencial não ter seus próprios problemas. Há rumores de que alguns críticos de Samuel deveriam se preocupar com a declaração de bens de seus próprios candidatos, já que, segundo informações, alguns deles possuiriam muitos mais bens do que Samuel, incluindo imóveis em Atalaia, zona sul de Aracaju, uma propriedade na Orla de Maceió e uma casa em Leopoldina, Alagoas. Nossa redação está investigando essas informações.

Por ora, não faremos afirmações definitivas, apenas apuraremos os fatos. No entanto, é curioso saber se todos os acusadores foram tão transparentes quanto Samuel, considerando a notoriedade pública de seus bens. Sabemos que a política nem sempre é limpa, e propriedades podem ser rapidamente transferidas para parentes próximos. Somente saberemos se haverá transparência quando cada candidato registrar sua candidatura.