Nesta sexta-feira, 28, a vereadora e líder do bloco de oposição em Boquim, Nonó Fonseca (SD), afirmou em suas redes sociais que o prefeito Jackson do Mangue Grande (PSD) teria interferido para impedir sua participação em uma entrevista na Rádio Comunitária Boquim (RCB). O programa estava previsto para ocorrer neste sábado, 29.

Em resposta, o gestor municipal divulgou uma nota negando a acusação e alegando que a parlamentar desrespeitou a verdade dos fatos. Segundo ele, nunca adotou esse tipo de conduta e nem pretende fazê-lo, destacando que sua trajetória política sempre foi pautada pelo respeito, inclusive quando atuava na oposição.

"Tanto é que a própria vereadora já foi entrevistada por amigos meus, o que mostra que essa acusação não faz sentido", ressaltou Jackson do Mangue Grande.

O prefeito também enfatizou sua relação de respeito com Nonó Fonseca e os demais parlamentares, lembrando que foram colegas de trabalho por mais de cinco mandatos. Ele repudiou qualquer insinuação de perseguição, afirmando que não impediria ninguém de se expressar.

"A democracia se faz com diálogo, e não espalhando informações que não condizem com a realidade", pontuou.

O episódio gerou repercussão no cenário político local, levantando discussões sobre liberdade de expressão e as relações institucionais entre o Executivo e o Legislativo em Boquim.

Até o momento, a vereadora Nonó Fonseca não se pronunciou sobre a resposta do prefeito. Recentemente, ela concedeu uma entrevista ao FF PolitiCast, na qual acusou o prefeito Jackson de ser "perseguidor", alegando que o gestor tentou influenciar para impedir a nomeação de um indicado seu para um cargo em comissão na Câmara de Vereadores da cidade.

Este espaço está à disposição da parlamentar para que apresente seu posicionamento sobre a nota do gestor.

Segue abaixo o conteúdo da nota de esclarecimento: