Pré-candidato Fábio Andrade tropeça em entrevistas e vê pré-campanha em Lourdes ameaçada
O pré-candidato a prefeito de Nossa Senhora de Lourdes, Fábio Andrade, tem excursionado pelas principais emissoras do estado para tentar frear o crescimento orgânico do seu adversário, o médico-cirurgião e pré-candidato a prefeito Dr. Saulo (PT). A estratégia, porém, tem se tornado um verdadeiro “tiro pela culatra”.
Ao falar das ações do seu antigo mandato de prefeito (2013 – 2020), Fábio Andrade apresentou raras ações desenvolvidas, focando a maior parte da sua fala na pavimentação asfáltica da estrada que liga a Sede da cidade ao Povoado Escurial. A obra foi realizada com 100% de recursos do Governo do Estado e já estava no planejamento da Sedurbs desde o Governo Marcelo Déda. Os atrasos e a péssima qualidade do material aplicado, o qual gerou buracos no asfalto pouco tempo após a inauguração, mancharam a magnitude do investimento.
Quando questionado sobre projetos futuros, Fábio, além de gaguejar e precisar se ater à “colinha” escrita a punho por auxiliares, mostrou pouca firmeza e proposituras minúsculas para as necessidades do povo lourdense.
Na emissora Rio FM, ele chegou a desdenhar da proposta de pré-campanha de Dr. Saulo que incluía a criação de um posto de atendimento 24h para atender a população. Ao tratar do assunto, ele mencionou que o adversário estava “prometendo o que não conseguiria cumprir”, tentando atrelar a este uma promessa de construção de UPA (Unidade de Pronto Atendimento) em Lourdes, cuja obra só é liberada pelo Governo Federal em municípios de mais de 50 mil habitantes.
A verdade é que o pré-candidato da oposição jamais mencionou UPA no seu discurso, mas o desdém e a visão deturpada de desenvolvimento de um município por parte de Fábio Andrade o impedem de admitir a boa ideia do adversário.
Justificativas pela falta de valorização dos servidores públicos, tentando jogar a responsabilidade para o sindicato local e para a pandemia da Covid-19, também repercutiram muito mal, tendo em vista que os oito anos de administração não podem ser resumidos a episódios que ocorreram no final do seu segundo mandato.
Para evitar novos desgastes e a proliferação de um discurso péssimo e mal treinado, Fábio e o seu entorno deverão reavaliar a tática das entrevistas ou então terão que encarar mais um problema em uma pré-campanha que já convive com arranhões.