Nossa Senhora das Dores: “A incompetência da gestão Mário prejudicou pessoas que fizeram concurso”, lamenta Dra. Thamires.
A advogada dorense e servidora pública de carreira, Dra. Thamires, nos últimos dias vem sendo apontada, de forma inverídica e injusta por figuras ligadas ao atual prefeito de Nossa Senhora das Dores, Mário da Clínica, como tendo sido a responsável pela formalização da denúncia, que levou o Ministério Público (MP) pedir a anulação de concurso público já realizado para provimento de vagas na prefeitura do município.
A bem da verdade, é importante esclarecer que, apesar dela desde o início ter se mostrado preocupada com os rumos equivocados que a atual gestão estava conduzindo o certame, jamais em nenhum momento Dra. Thamires formalizou qualquer pedido de extinção deste concurso público.
Ela, na qualidade de cidadã dorense e, também, pré-candidata à prefeitura de sua terra, apenas vinha expressando a sua opinião sobre a postura da prefeitura local, questionando a sua falta de responsabilidade social e de moralidade na condução do processo, mas infelizmente a atual gestão "fez ouvindo de mercador" e não quis corrigir as falhas.
As cotas raciais são uma política pública de âmbito nacional, e outros municípios as adotaram mesmo sem lei municipal específica. Ela ressalta que, embora a ação civil pública, que busca anular o concurso não tenha partido dela, diversas denúncias e irregularidades foram expostas à época do edital. Infelizmente, o Prefeito Mário e a gestão não deram a devida importância a essas questões. A jovem advogada apenas fez o alerta preventivo, sobre os riscos desnecessários que a atual gestão estaria expondo a todos os concurseiros, através da aplicação de um processo legalmente desorganizado e frágil.
Thamires também aponta que existem inquéritos em aberto no Ministério Público, relacionados ao suposto direcionamento de cargos e que o concurso só foi realizado por determinação da justiça e do órgão ministerial, após outras ações judiciais. Por isso, ela questiona se realmente existiria vontade do atual prefeito em realizar este concurso, uma vez que o gestor teria insistido na condução de um processo visivelmente incorreto.
“Se a gestão fosse mais transparente e pautada na lisura e moralidade, teria solicitado orientação jurídica para alinhar o edital e a condução da banca organizadora, evitando futuros questionamentos legais. Além disso, o concurso já estava homologado, mas nada foi feito em relação às convocações. Está bem claro, a incompetência da gestão de Mário prejudicou pessoas que fizeram concurso”, finaliza Dra. Thamires.