Na manhã desta sexta-feira, 9, setores da imprensa sergipana começaram a veicular a informação equivocada que a família Reis teria fisgado o comando local do MDB, no âmbito do município de Lagarto, através de uma suposta ação do governador, Fábio Mitidieri (PSD).

A verdade é que o governador, Fábio Mitidieri, em nenhum momento declarou apoio oficial a nenhum dos 3 agrupamentos políticos do município, uma vez que todos eles fazem parte da base de sustentação política a seu governo.

Na verdade, pessoas ligadas a família Reis, aparentemente, teriam municiado estes comunicadores com notícias falsas, objetivando tentar passar a falsa impressão de um apoio oculto do governador ao agrupamento “Saramandaia”. É uma especulação bastante fantasiosa, pois a principal característica da família Mitidieri sempre foi a clareza em seus posicionamentos e o fiel cumprimento da palavra empenhada.

As pesquisas de opinião pública de consumo interno, que confirmam o grande desgaste na popularidade da família Reis no município, somado da crescente perda do apoio de diversas famílias lideranças e famílias que sempre pertenceram aos “Saramandaia”, estariam mexendo no emocional dos seus líderes, levando os mesmos ao desespero.

Na verdade, o apoio do MDB do senador Alessandro Vieira e, também, da delegada Danielle Garcia é visto como algo natural e esperado, uma vez que a família Reis votou em Danielle para o senado em 2022. Além disso, a família Reis ainda possui fortes relações no MDB nacional, o que facilitaria ainda mais este entendimento. Entretanto, uma pergunta fica no ar: diante do gesto político feito por Alessandro para a família Reis em 2024, será que os mesmos retribuirão a gentileza o apoiando em sua possível busca à reeleição ao senado em 2026? Eis a questão...

Por fim, a única certeza que temos, é que o deputado federal, Fábio Reis (PSD), negociou o mandato de federal que o povo lagartense o ajudou a conquistar nas urnas. E, pelo visto, o “preço” para Fábio Reis ceder a cadeira para o seu suplente, Josenito Vitalle (Nitinho), já teria sido “pago” pelo governador, através da sua acomodação na discreta Secretaria de Representação de Sergipe em Brasília e, também, através da posse do seu irmão, Sérgio Reis (PSD), na cadeira de deputado estadual.