O município de Neópolis, distante cerca de 120 quilômetros da capital, Aracaju, apresenta uma população estimada em cerca de 16.426 habitantes, ficou fora da divisão da divisão do “bolo” orçamentário do programa “PAC Seleções” do governo federal.

Em nível de Brasil, o programa que representa uma espécie de reedição do antigo PAC, destinou para cerca de 3.270 municípios brasileiros a soma de cerca de R$ 23 bilhões de reais, através 6.778 obras e equipamentos, que beneficiarão 87% da população brasileira. Os municípios e estados contemplados com estes recursos, foram selecionados através da análise e concorrência de projetos apresentados ao governo federal, mediante editais lançados previamente. Setores como saúde, educação, esporte e cultura foram o foco deste programa desenvolvimentista.

Em Sergipe, o município de Neópolis, o qual é considerado de médio porte e possui uma população socialmente vulnerável, não conseguiu fazer parte no rol dos 54 municípios sergipanos que foram selecionados para o PAC Seleções. Infelizmente, a gestão liderada pelo “prefeito vaqueiro”, Célio de Zequinha, figurou na cota dos 30% de todos os municípios de Sergipe, os quais não conseguiram desenvolver projetos capazes de serem atendidos por este amplo programa. 

Enquanto o povo de Neópolis fica de fora da fatia expressiva, de cerca de 88% da população sergipana que sentirá os efeitos positivos deste importante investimento, o pobre município ribeirinho neopolitano segue mal gerido e fora da rota do mapa dos grandes investimentos federais.

Ao permitir que Neópolis não receba qualquer valor referente aos R$ 482 bilhões que Sergipe será agraciado, através de cerca de 119 obras e equipamentos já selecionados, mais uma vez, o atual gestor deste importante município da região do Baixo São Francisco, comprova a sua total inabilidade para administrar a coisa pública!