O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica do Estado de Sergipe (Sintese) denuncia a atual prefeita de Gararu, Zete de Janjão (PSD), por suposta prática de perseguição a professor da rede municipal de Gararu e, também, do quadro da esfera estadual de ensino, Francisco Alves da Silva.

O Sindicato aponta a existência de supostos atos de retaliação da gestão em face do educador, com o objetivo de silenciar e pressionar a sua liberdade de expressão. Segundo a denúncia, o professor teria sido vítima de alguns mecanismos de tentativa de silenciamento, em decorrência de recente entrevista prestada pelo professor em uma Web TV, no município de Porto da Folha, onde na ocasião este tratou sobre a situação da educação em Gararu.

Após isto, sem qualquer fundamentação, o educador teve parte de sua carga horária transferida para outra escola municipal, em um povoado distante 30 quilômetros da sede da cidade. A Secretaria Municipal de Educação trocou o servidor de escola sem cumprir os ritos legais exigidos.

Francisco Alves enxerga a sua transferência como um gesto de perseguição. Por este motivo, o Professor Francisco buscou o Sintese, que já encaminhou o caso à justiça.

Com vínculo também na rede estadual de ensino, o professor ainda alega que a gestão, que é liderada pela prefeita Zete, também teria utilizado do seu prestígio para impedir a sua posse como diretor no colégio estadual Prof. José Augusto da Rocha Lima. Mesmo tendo sido o primeiro lugar em prova realizada, o professor foi excluído do processo de escolha, sendo substituído pela segunda colocada. Segundo o professor denunciante, nas demais unidades educacionais que fazem parte da Diretoria Regional de Educação 07 (DRE 7), da qual Gararu faz parte, houve a devida nomeação dos seus respectivos primeiros colocados.

Além das perseguições relatadas, o professor Francisco teria sido removido da sede da DRE 7, onde atuava como Técnico de Inspeção Escolar, para atuar em outras duas escolas da rede estadual: Escola estadual Monsenhor Rangel e no C. E. Prof. José Augusto da Rocha Lima. Esta mudança teria sido informada oralmente, enquanto ainda gozava de férias. O trâmite apontado, desrespeita os critérios estabelecidos para remoção.

“O Sintese acolheu o professor Francisco, ouviu suas denúncias entrou com ação na justiça sobre sua transferência indevida. O professor alega outras perseguições por parte da gestão municipal de Gararu, acusações graves, que esperamos que a Gestão municipal possa esclarecer. O SINTESE segue sempre ao lado da transparência, da justiça e aberto a franco diálogo”, coloca o diretor regional do SINTESE no Alto Sertão, professor Cloverton Santos.

Por: Flavão Fraga

*Com informações extraídas do portal Sintese/SE