Em dez meses, Sérgio Reis fracassa na missão de governar Lagarto

24/10/2025 às 16:33:01

A falta de planejamento e organização na gestão pública levou o prefeito de Lagarto, Sérgio Reis, a reduzir investimentos em políticas públicas essenciais, prejudicando os moradores que mais dependem dos serviços. Mesmo com um orçamento de R$ 450 milhões para 2025, a população demonstra frustração com a forma de administrar e com a inoperância na prestação de serviços básicos.

O baixo desempenho na Atenção Básica, evidenciado pelo Programa Previne Brasil do Ministério da Saúde, pode acarretar perdas de repasses federais para o município. Sérgio Reis foi reprovado especialmente pelos moradores da Colônia Treze, devido aos problemas no atendimento na Unidade de Pronto Atendimento, maior polo de serviços de saúde do povoado. A área da saúde pública, principal prioridade das famílias lagartenses, apresentou os piores indicadores, principalmente na Atenção Básica.

O prefeito tenta desviar o foco da gestão ineficiente e atribuir a responsabilidade à falta de recursos financeiros. Em 2021, a administração anterior geriu Lagarto com cerca de R$ 280 milhões. Hoje, Sérgio Reis dispõe de R$ 170 milhões a mais, mas ainda assim demonstra dificuldade em aplicar os recursos de forma eficiente.

A crise é perceptível no cotidiano da população, com relatos de falta de medicamentos nos postos de saúde, demora na marcação de exames, ausência de profissionais e estruturas precárias nas unidades.

A alegação de redução de receita reflete, na prática, a incapacidade de gerir bem o município sem comprometer serviços públicos essenciais, sobretudo na área da saúde. Em apenas 10 meses à frente da Prefeitura, Sérgio Reis já é considerado o pior gestor do município, desapontando tanto aliados quanto adversários.