Com medo de impugnação, Carminha teria deixado registro de candidatura para última hora
No cenário político de Nossa Senhora do Socorro, está ensejando diversas especulações. Uma hipótese que vem ganhando força é a possível estratégia adotada por Carminha Paiva (Republicanos), pré-candidata a prefeita apoiada por Padre Inaldo (PP), objetivando fugir de uma provável impugnação de seu registro de candidatura.
Em um movimento de aparente desespero, Carminha decidiu registrar sua candidatura apenas no último dia permitido, uma decisão que tem gerado especulações e inquietações entre eleitores e adversários.
Carminha Paiva, que já havia anunciado sua intenção de concorrer ao cargo de prefeita, optou por esperar até o último minuto para formalizar seu registro. Essa estratégia tem sido interpretada por muitos como uma tentativa de adiar a impugnação do seu pedido de candidatura. A justificativa para essa manobra poderá ser a seguinte: quanto mais próximo do prazo final, menor o tempo disponível para que a impugnação seja analisada e decidida pelas autoridades eleitorais.
Ao deixar a decisão para o último minuto, Carminha e sua equipe podem estar tentando evitar um bloqueio antecipado de sua candidatura. E neste caso, quem iria substituir sua candidatura? Sua vice?
A suposta tática de Carminha Paiva fica a cada dia mais evidente, especialmente, considerando que seu principal adversário, Dr. Samuel Carvalho (Cidadania), já formalizou seu registro de candidatura há semanas. Isso demonstra um contraste significativo entre os dois candidatos. Samuel, por sua vez, já tem uma candidatura consolidada e pode focar em intensificar suas ações eleitorais sem o peso de possíveis impugnações pendentes.
Implicações para o Eleitorado:
Para os eleitores, a situação cria um cenário de incerteza. A estratégia de Carminha Paiva levanta questões sobre a transparência e a confiança no processo eleitoral. Por outro lado, a história política de Sergipe mostra que esse tipo de tática, caso seja confirmada, pode gerar desconfiança entre os eleitores, que podem questionar se a candidatura está tentando evitar a fiscalização ou se há problemas que ainda não foram revelados.