No último domingo, 29, o governador Fábio Mitidieri (PSD) participou de uma carreata em Boquim para apoiar Jackson do Mangue Grande (PSD) na corrida pela prefeitura. Em seu discurso, Mitidieri criticou o atual prefeito, Eraldo de Andrade (PP), e fez sérias acusações sobre sua postura.

O governador sugeriu que Eraldo estaria endividado com agiotas e que teria contraído empréstimos ilegais, o que gerou questionamentos imediatos sobre a forma de financiamento da campanha do candidato a prefeito, Juquinha das Plantas (Solidariedade), a qual Eraldo coordena. Fábio afirmou que, embora quisesse apostar no resultado das eleições, desistiu ao considerar que Eraldo já estaria em uma situação financeira complicada. Diante de tal declaração, questionamos: quem vai pagar essa conta, uma vez que Eraldo não tem nenhuma profissão definida e afirma não possuir bens?

Essas acusações são preocupantes, especialmente porque o financiamento ilegal de campanhas é proibido pela legislação eleitoral. O Ministério Público Eleitoral precisa investigar essas alegações para garantir a integridade do processo eleitoral.

Outro ponto em discussão é o candidato apoiado por Eraldo, Juquinha das Plantas (Solidariedade). A denúncia sugere que ele possa ter concordado com acordos não transparentes coordenados pelo atual prefeito. O histórico de Eraldo, que já exigiu espaços e cargos na futura gestão do seu ex-pré-candidato a prefeito, Luiz Fonseca, levanta suspeitas sobre a veracidade dessas hipóteses.

A gestão de Eraldo é marcada por obras inacabadas e serviços públicos ineficientes, como a coleta de lixo, que frequentemente deixa a cidade em estado de abandono. A renovação do contrato com a empresa de limpeza, feita em um momento crítico da campanha, intensifica as dúvidas sobre sua administração. Além disso, sua postura passiva diante de construtoras que abandonaram obras, como a da creche e do estádio de futebol, gera diversos questionamentos.

Os eleitores de Boquim devem ficar atentos a essas questões e avaliar se Juquinha das Plantas pode oferecer uma gestão realmente transparente e se o novo candidato tem ligações com agiotas. O futuro da cidade depende da escolha consciente da população. É importante que os órgãos de fiscalização e controle também estejam vigilantes, pois uma prefeitura não deve ser loteada futuramente por agiotas!