Na tarde da última sexta-feira, 12, o senador Rogério Carvalho (PT), reuniu na sede estadual do partido a "companheirada" que faz parte da sua tendência interna, denominada "resistência socialista".

Neste encontro político, houve a formulação de análises de conjunturas e, também, aconteceu o lançamento da campanha "Volta, Petrobrás!", em que o senador fez um discurso empolgante, que rendeu até um corte de vídeo bastante lacrador, que vem sendo compartilhado pelos seus apoiadores, no qual o parlamentar ergue a voz em defesa da retomada das operações da Petrobrás em Sergipe.

Como bem disse o colega Narciso Machado: "Antes tarde, do que nunca!". Embora RC não tenha feito movimento sobre isso no ano passado, mas mesmo assim está valendo. 

Como 2024 é um ano eleitoral, para o senador pode ser visto como uma ótima oportunidade para este fazer as suas pompas ideológicas. Adotar um discurso desse tipo é sempre estratégico!

Porém, neste ato político que reuniu a militância "Rogerista", não houve registro de nenhum gesto de apoio ou solidariedade ao único ministro sergipano no governo Lula, que é Márcio Macedo (PT).

Enquanto Macedo, dias atrás, estava sendo questionado por boa parte da imprensa nacional, devido a um erro de procedimento administrativo na sua pasta, que foi corrigido imediatamente por determinação do próprio ministro, o time de RC se reuniu e permaneceu em silêncio sepulcral sobre este assunto. 

A pauta de defesa da manutenção de um "companheiro" sergipano, à frente de espaço importante de poder, seria algo indesejado por esta ala petista.

Pelo visto, essa omissão na proteção de um quadro petista tão importante para Sergipe, reflete o processo de autodestruição que alguns petistas permitem que aconteçam com seus quadros.

Se Márcio Macedo, que tem sido um ministro tão importante para carrear recursos para Sergipe,  dependesse dessa tendência partidária para permanecer no cargo, pelo visto já deveria ter arrumado suas as malas do palácio.. Graças a Deus, parece que Márcio tem grande prestígio e confiança do presidente Lula, para continuar na função.

Aparentemente, a tese de um possível "fogo amigo" contra o ministro sergipano só vem se confirmando.