Líderes do PCC mortos com mais de 100 facadas em presídio de Presidente Venceslau
A Polícia Civil de São Paulo investiga a morte de Gomes (Nefo) e Reginaldo Oliveira de Sousa (Rê), líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC), brutalmente assassinados com mais de 100 punhaladas na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau. Quatro presos foram flagrados por câmeras de segurança durante o ataque e indiciados pelos homicídios, embora neguem envolvimento. A suspeita é que os assassinatos tenham sido ordenados por outros membros da facção devido ao fracasso em um plano contra o senador Sergio Moro e sua família.
Nefo e Rê faziam parte da Sintonia Restrita, uma célula de elite do PCC responsável por missões de alto risco. Os assassinatos ocorreram no pátio e no banheiro da penitenciária, onde os chefões foram atacados com facas artesanais. A investigação sugere que os assassinatos podem ter sido uma retaliação interna da facção, mas os detalhes sobre o mandante ainda são desconhecidos.
A perícia confirmou que as vítimas sofreram esgorjamento e dezenas de perfurações, resultando em mortes por hemorragia. A polícia segue trabalhando para identificar o mandante e esclarecer a dinâmica completa dos crimes, enquanto os acusados, conhecidos por seu histórico violento, aguardam julgamento.