Gustinho Ribeiro consolida articulação política em Sergipe e resiste às investidas partidárias e políticas

27/10/2025 às 10:45:50

O deputado federal Gustinho Ribeiro tem se destacado como um dos parlamentares mais articulados de Sergipe na construção de seu projeto de reeleição para 2026. Com atuação estratégica e perfil discreto, Gustinho vem ampliando sua base política em diversos municípios sergipanos, fortalecendo alianças com prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e lideranças comunitárias — inclusive entre nomes sem mandato no momento.

Reconhecido pelo estilo pragmático e objetivo, o deputado costuma surpreender em períodos eleitorais, fazendo movimentos precisos que garantem sua permanência entre os políticos mais influentes do Estado. Mesmo diante de tentativas de setores da imprensa adversária de desgastá-lo, Gustinho mantém prestígio tanto em Sergipe quanto em Brasília. Sua força política se evidencia especialmente no comando estadual do Republicanos, legenda que conseguiu preservar sob sua liderança, apesar das investidas de Valmir de Francisquinho e dos irmãos Amorim para assumir o controle do partido no Estado.

Após a posse de Sérgio Reis como prefeito de Lagarto, alguns observadores apressaram-se em prever um enfraquecimento de Gustinho no cenário estadual. No entanto, o tempo tem mostrado o contrário. Mesmo com a perda natural de espaço na máquina municipal, o deputado mantém seu capital político intacto, enquanto a gestão do prefeito recém cassado pela justiça eleitoral começa a enfrentar desgaste e frustração popular.

Eleito com o discurso de “novo jeito de governar”, Sérgio Reis construiu o que muitos já chamam de um “castelo de areia eleitoral” — promessas de campanha que dificilmente serão cumpridas e que vêm gerando efeito contrário ao esperado. Sem o mesmo carisma e capacidade de diálogo popular que marcaram a administração de Hilda Ribeiro, sua antecessora, Sérgio aposta na via administrativa para se firmar, mas até o momento enfrenta crise financeira, serviços públicos ineficientes, aumento de gastos com contratos questionáveis e uma cidade que dá sinais de abandono.

Enquanto isso, Hilda Ribeiro volta a ocupar espaço no imaginário político de Lagarto como uma referência positiva de gestão. O comparativo entre os dois perfis tornou-se inevitável: o “novo jeito” de Sérgio mostrou-se uma mera narrativa eleitoral, reproduzindo práticas antigas e divisões políticas que lembram o estilo “Saramandaia” de administrar uma cidade em pedaços. Na matemática da política, o “mais” de promessas acabou resultando em “menos” de realizações.

A saída de alguns aliados do grupo de Gustinho e Hilda em busca de cargos na prefeitura ou de aproximação com deputados aliados de Sérgio Reis não representa enfraquecimento político, mas sim insegurança do grupo governista, que tenta minar um adversário ainda forte e influente. Se a administração de Sérgio estivesse realmente consolidada, dificilmente continuaria perseguindo apoios em grupos adversários — muitas vezes deixando de lado pessoas que o apoiaram nas urnas, apenas para atrair ex-aliados de Hilda.

Em resumo, enquanto Sérgio Reis enfrenta os primeiros sinais de isolamento e desgaste, Gustinho Ribeiro reafirma sua capacidade de articulação e resistência no tabuleiro político sergipano, mantendo-se entre as lideranças mais sólidas e respeitadas do Estado.