Fazer política com tragédias por desastres naturais é um ato irresponsável e desumano
Após a sequência de chuvas fortes que atingiram Sergipe desde a última sexta-feira, 10, diversos incidentes e acidentes foram registrados devido ao inesperado volume de água em várias localidades. Em alguns casos, alagamentos em ruas e prédios públicos ocorreram por falta de manutenção preventiva; em outros, a intensidade das chuvas foi tão grande que superou quaisquer medidas que poderiam ter sido tomadas, escapando ao alcance de qualquer gestor. É evidente que nenhum governante deseja ver sua população em dificuldades ou sendo vítima de acidentes.
Os fenômenos naturais podem, em alguns casos, ser mitigados por ações preventivas e de segurança. No entanto, há situações em que a força da natureza se mostra superior a qualquer previsibilidade. No episódio mais recente e trágico, ocorrido na rodovia estadual SE-438, nas proximidades do município de Capela, o rompimento da pista resultou na morte de três pessoas. Antes mesmo que as vítimas fossem localizadas e seus óbitos confirmados, as redes sociais de certos líderes da oposição já estavam repletas de comentários alarmantes. Era uma tentativa clara de responsabilizar o governo de Fábio Mitidieri por uma tragédia que, certamente, nenhum governante gostaria de anunciar, muito menos de ter trabalhado para que ocorresse.
Infelizmente, para alguns opositores fervorosos, que transformam o clima de guerra eleitoral em sua principal estratégia, utilizar o "sangue vermelho" de vítimas indefesas para fins politiqueiros parece ser uma tática recorrente.
É fundamental que, neste momento, priorizemos a solidariedade e o apoio às famílias enlutadas. Após isso, devemos aguardar os laudos periciais das autoridades competentes para, somente então, avaliar a responsabilidade por essa tragédia. Para fazer oposição, nem tudo vale a pena!