Extrema pobreza no Brasil cai pela metade no governo Lula, aponta estudo
A extrema pobreza no Brasil foi reduzida pela metade nos últimos dois anos, conforme aponta um estudo do Centro de Estudos para o Desenvolvimento do Nordeste do FGV IBRE. Em 2021, cerca de 19,2 milhões de brasileiros viviam com menos de R$ 209 por mês, representando quase 10% da população. Esse número caiu 50%, reduzindo para 9,67 milhões de pessoas em 2023.
O estudo destaca que as políticas de transferência de renda, como o Auxílio Emergencial e o aumento do Bolsa Família, foram os principais fatores para essa redução. Além disso, a valorização do salário mínimo, a recuperação econômica, o retorno do turismo e um período de chuvas mais regulares também tiveram um impacto significativo.
Metade dos brasileiros que saíram da extrema pobreza nesse período vive no Nordeste. Os estados do Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco lideraram a redução da extrema pobreza na região, com quedas de 56,9%, 55,1% e 51,7%, respectivamente. Contudo, o Nordeste ainda possui mais de cinco milhões e meio de pessoas em extrema pobreza, representando 9% da população local.
O estudo também revelou uma queda na pobreza em geral de 22,9%, com o número de pessoas vivendo com até R$ 667 por mês caindo de 78,38 milhões em 2021 para 60,4 milhões em 2023. Novamente, o Nordeste se destacou, com mais de 5,4 milhões de pessoas saindo da linha da pobreza.
Essa redução da extrema pobreza é atribuída a uma combinação de políticas públicas eficazes e melhorias econômicas, evidenciando o impacto positivo das medidas adotadas pelo governo Lula.