A divulgação dos números do censo 2022, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), trouxe uma série de dúvidas e suspeitas sobre os números apresentados sobre a realidade da cidade de Lagarto.

De acordo com o órgão, Lagarto teve um crescimento populacional de apenas 7,08% comparado ao Censo do IBGE de 2010, passando a ter agora 101.579 habitantes.

Porém, de acordo com o mesmo IBGE, foram encontrados mais de 6 mil imóveis fechados. Um número muito alto para uma cidade. Além disso, outras 3.649 residências foram registradas como habitação sazonal, ou seja, moram e trabalham durante a semana na cidade, mas viajam aos finais de semana. E elas não foram contabilizadas. 

É importante destacar, que Lagarto registrou um crescimento no número de eleitores, contando hoje com 5.114 eleitores a mais que Itabaiana. Após a chegada do Campus da UFS e o curso de Medicina na "capital do interior", o mercado imobiliário ficou nítido, o que diverge dos dados apresentados pela tal pesquisa. A chegada do Hospital Universitário, após o último censo, também trouxe várias outras clínicas e investimentos para o município .

Vários empreendimentos chegaram a cidade, a exemplo de loteamentos e condomínios com milhares de residências já construídas. A construção de um shopping e de mais dois hotéis, que estão prestes a ser inaugurados, também sinalizam para um futuro bem mais promissor.

Tudo esses fatos, colocam em dúvida os dados do último censo 2022, uma vez que estes poderiam ter sido produzidos de modo equivocado.

É bom destacar também,  que o diretor do IBGE de Lagarto seria visto como aliado político da família Reis, a qual é forte opositora da atual prefeita do município em questão. Desta maneira, isso poderia ensejar algumas dúvidas e questionamentos mais incisivos sobre esses dados? Fica aqui a pergunta...

Como sabemos que o agrupamento Reis sempre foi apontado por seus adversários como sendo agentes políticos que buscam diminuir o potencial de crescimento de Lagarto, fica aqui esse questionamento para que as autoridades competentes possam se debruçar e investigar tais dados, caso estes julguem ser necessário.

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