Dias atrás, por meio das redes sociais, o senhor Luiz Carlos de Almeida Noronha, que é pai de uma aluna da rede estadual de ensino, aponta que a sua filha, que estuda no Colégio Estadual Dr. Leonardo Gomes de Carvalho Leite, no município de Cristinápolis, teria sido vítima de um suposto episódio de perseguição política, que teria sido praticado pelo professor Agenério Gois.

O diretor da unidade escolar, que é professor de carreira e também já foi vereador do município, é acusado de ter retirado inexplicavelmente o nome da aluna em questão, juntamente com mais dois colegas, que também foram selecionados para receberem uma bolsa de mentoria, a qual é destinada a alunos que possuam excelente desempenho escolar nas diversas disciplinas.

A aluna, que devido a seu excelente resultado em matemática foi indicada por seu professor para compor a lista seleta de mentoria, além de ser excluída desse processo, também viu o diretor colocar um familiar em seu lugar, além do seu professor de matemática ser substituído pela direção sem nenhum aviso prévio. Segundo palavras ditas pelo pai da aluna, a direção teria alegado que a suposta substituição arbitrária do professor, teria acontecido por determinação do governo estadual.

O diretor, Agenério Gois, que já foi vereador de Cristinápolis no passado, é apontado pelo pai denunciante como sendo alguém que teria agido em busca de benefício próprio, uma vez que seria pré-candidato a vereador nas eleições deste ano. O gestor faz parte do agrupamento de oposição local, liderado pelo pré-candidato a prefeito, Dr. Elison.

Ao ver o mal estar que teria causado ao professor e aos alunos excluídos da mentoria, o diretor escolar após pedir desculpas a todos, teria feito a seguinte insinuação eleitoreira à aluna supostamente perseguida: “Não tenho nada contra vocês... Mas você já tirou o seu título de eleitor?” A aluna teria respondido: “Tirei sim, mas não vou votar no senhor”.

Após isso, o diretor da escola estadual teria mantido o suposto desmando político. Contudo, o pai da aluna, Luiz Carlos Noronha, promete levar o assunto até as últimas instâncias, prometendo formalizar a denúncia inicialmente junto a DRE1 (Diretoria Regional de Educação), que é sediada em Estância, que é o órgão responsável pela gestão de escolas estaduais na região sul.

Este suposto ato de injustiça e desmando político, denunciado por um pai de aluna da rede estadual, precisa ser apurado pela secretaria de Estado de Educação. E, caso seja confirmada essa atitude apontada, o diretor escolar deverá ser punido.

Vamos aguardar pela investigação desta grave denúncia!