Após a decisão colegiada dos desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe, nesta terça-feira, 3, a proposta feita pela defesa de Valmir, que buscava um acordo para a confissão do crime de improbidade administrativa relacionado ao desvio de milhões de reais em taxas de abate de animais do matadouro municipal de Itabaiana, foi recusada. Além disso, a defesa propôs o pagamento de uma multa de cerca de 130 mil reais, parceladas em dez vezes. Esse valor representa apenas 3% do montante que teria sido desviado dos cofres públicos. Com a inelegibilidade de Valmir, surge a pergunta sobre quem deverá substituí-lo na disputa pelo governo de Sergipe em 2026.

Entre os possíveis nomes, o que vem ganhando maior força dentro do grupo de oposição ligado a Valmir e Emília é o do recém-eleito vice-prefeito de Aracaju, o jornalista Ricardo Marques (Cidadania). Ricardo, já prevendo a possibilidade de inelegibilidade de Valmir, dias atrás declarou em uma entrevista em um programa de rádio que estaria à disposição do grupo para esse desafio. Ele também é considerado o nome de maior confiança da futura prefeita de Aracaju, Emília Correia (PL).

No cenário atual, com Emília emergindo como o principal nome da oposição em Sergipe e Valmir enfrentando uma situação política fragilizada devido à perda de seus direitos políticos, a decisão da prefeita da maior cidade do estado certamente terá um peso significativo e ressoará intensamente por todo o território sergipano.

Segundo fontes bem informadas dos bastidores do PL sergipano, Valmir, ao se manter impedido de disputar, não teria condições de apresentar um nome mais vinculado a sua preferência, incluindo alguns que também fazem parte da chamada "República de Itabaiana", que Valmir lidera à pulso firme. Quem viver, verá!