A Prefeitura de Nossa Senhora do Socorro, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), divulga os dados do 3º Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) de 2025. O município registrou 1,2% de infestação, um resultado classificado como médio risco, mas que representa melhora em relação ao levantamento anterior, que havia registrado índice de 1,4%.

De acordo com a Vigilância Epidemiológica da SMS, o levantamento classificou os bairros em três faixas de risco: alto, médio e baixo. Os bairros Cajueiro e Novo Horizonte apresentaram o índice mais elevado, com 8,7%. Em médio risco (30,4%), aparecem bairros como Albano Franco, Marcos Freire I, Parque dos Faróis, Seixas Dórea, Guajará, Sede e Fernando Collor. Já os bairros de baixo risco, que representam 60,9% da cidade, incluem Piabeta, João Alves, Jardim, Marcos Freire II, Palestina, Santa Cecília, Taiçoca de Fora, Marcos Freire III, São Brás, Vanúzia Franco, Mutirão, Maria do Carmo, Porto Grande e Pai André. 

Vale destacar que esses percentuais representam a distribuição total dos focos de infestação entre os bairros amostrados. Ou seja, a classificação de risco considera a soma das ocorrências registradas por área, resultando na média geral do município. 

A coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Viviane Correia, destaca que houve uma melhora significativa em relação ao levantamento anterior, que apontava um índice de 1,4%. “Esse avanço reflete o fortalecimento das ações desde o início do ano, com visitas domiciliares, monitoramento e eliminação de criadouros, além da aplicação de larvicidas e campanhas educativas”, afirmou.

Principais focos de infestação

O levantamento identificou que 53,6% dos focos do mosquito estão em locais de armazenamento de água, como caixas e baldes. Pneus e objetos rodantes concentraram 19,5% dos criadouros, seguidos por vasos, pratos e garrafas retornáveis, com 9,75%.

Mesmo com o resultado positivo, a coordenadora alerta que a prevenção contínua é essencial. “Atitudes simples fazem a diferença. Tampar caixas d’água, eliminar água parada, limpar calhas e trocar a água dos vasos por terra são ações que salvam vidas”, reforçou Viviane.

LIRAa: ferramenta estratégica

O LIRAa é realizado a cada dois meses e classifica os índices de infestação em três níveis: baixo (0,0% a 0,9%), médio (1,0% a 3,9%) e alto (acima de 4,0%). A ferramenta é fundamental para orientar ações preventivas contra doenças como Dengue, Zika e Chikungunya.

Como denunciar focos do mosquito

A população pode colaborar com o combate ao Aedes aegypti denunciando focos do mosquito pelo telefone (79) 99943-9392, de segunda a sexta, das 8h às 14h, ou pelo e-mail: saúde.vigilanciaepidemiologica@socorro.se.gov.br.