Senado oficializa CPI do Crime Organizado, proposta por Alessandro Vieira

A criação da CPI do Crime Organizado, de autoria do senador Alessandro Vieira (MDB/SE), foi oficializada nesta terça-feira (17) com a leitura do requerimento em plenário pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre. A comissão já pode ser instalada e agora aguarda a indicação dos membros pelos partidos.
A CPI vai investigar a atuação de facções criminosas e milícias no Brasil, apurando como esses grupos se financiam, operam e se infiltram em instituições públicas e comunidades. O objetivo é apresentar propostas concretas para o combate ao crime organizado.
“O crime organizado se tornou um negócio bilionário, com influência dentro e fora dos presídios, nas comunidades e até em órgãos do Estado. O Senado precisa reagir com firmeza e responsabilidade”, afirmou o senador Alessandro Vieira.
O requerimento da CPI foi protocolado em fevereiro e recebeu 31 assinaturas. A expectativa é que os trabalhos da comissão comecem logo após o recesso parlamentar.
Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, o Brasil registrou 47,3 mil mortes violentas em 2022. Estimativas apontam que facções podem faturar até R$ 335 bilhões com o tráfico internacional de drogas. Já milícias lucram com cobranças ilegais e controle de serviços em áreas vulneráveis.
“A CPI será uma oportunidade de aprofundar as investigações, responsabilizar envolvidos e propor mudanças na legislação para cortar o dinheiro que alimenta essas organizações e fortalecer a segurança pública”, destacou o senador.
Por Assessoria/ Alessandro Vieira