Flavão Fraga

Lixo e polêmica marcaram fim de mandato de Edvaldo em Aracaju

01/01/2025 às 11:36:41

Aracaju ainda enfrenta os efeitos de uma crise na limpeza urbana após a suspensão dos serviços de coleta de lixo pela empresa contratada, a Torre.  

A paralisação, ocorrida nos últimos dias do mandato do ex-prefeito Edvaldo Nogueira, gerou uma avalanche de lixo pela cidade, causando transtornos à população.

A Torre alega falta de pagamento pela prefeitura, enquanto o ex-prefeito afirma ter quitado algumas faturas dias antes do fim do mandato e uma última no dia 31 de dezembro, data em que os funcionários da prefeitura estavam em ponto facultativo. No entanto, nenhuma comprovação foi apresentada até o momento.

A nova prefeita, Emília Correia, entrou em cena para não só negociar a retomada dos serviços como no dia de hoje já estava de "mangas arregaçadas" coordenando serviços de coleta e limpeza. 

A nova gestão e os órgãos de controle devem investigar rigorosamente o caso, apurando se a empresa agiu de má-fé para chantagear a nova administração ou se, de fato, não recebeu o pagamento devido. A questão levanta dúvidas sobre a gestão financeira da prefeitura nos últimos dias do mandato de Edvaldo Nogueira, que sempre se promoveu como um gestor eficiente com dinheiro em caixa.

A impessoalidade da administração pública é um ponto crucial: as dívidas são da prefeitura, independentemente do gestor. A pergunta que fica no ar é: se havia dinheiro em caixa, por que o pagamento só foi efetuado nos últimos minutos do mandato?

A população aguarda ansiosamente por esclarecimentos e pela resolução da crise de limpeza urbana, que afeta diretamente a saúde e o bem-estar de todos os aracajuanos.

 

Por: Murilo Gomes/jornalista e empreendedor