Bomba! Bomba! A disputa pela vaga do Quinto Constitucional na OAB de Sergipe, que já estava quente, acaba de pegar fogo. Uma peça de impugnação, protocolada pelo Instituto Braços para derrubar a candidatura de Matheus Chagas, está sendo desmascarada como uma fraude jurídica.

A acusação era pesada: "falsidade ideológica" na autodeclaração racial do candidato. O problema? Os advogados de Chagas descobriram que a argumentação foi construída em cima de... NADA!

Fontes da nossa reportagem tiveram acesso à defesa, e os detalhes são de cair o queixo:

1. STF FANTASMA: O principal argumento da acusação se baseia num Recurso Extraordinário (RE 1.017.365/DF) do STF que, segundo eles, definiria o caso. Acontece que a decisão com esse conteúdo simplesmente NÃO EXISTE!

O processo real com esse número fala sobre terras indígenas. É isso mesmo que você leu.

2. PROCESSO SUMIU: Citaram também um processo do TRF-1 para dar peso à acusação. Ninguém consegue achar o tal processo. Teria evaporado? Ou nunca existiu?

3. SALADA JURÍDICA: Para completar o roteiro, misturaram outros temas e decisões que não têm absolutamente nenhuma relação com o caso, numa tentativa clara de enganar a comissão eleitoral.

Guerra de Poder nos Bastidores

A pergunta que ecoa nos corredores da OAB é: quem está por trás disso? O documento foi assinado pelo advogado Wesley Santana Santos, que agora pode se complicar feio na comissão de ética da própria Ordem por litigância de má-fé.

A suspeita é de uma manobra política pesada, uma tentativa de "melar o jogo" e usar o tapetão para decidir uma eleição que deveria ser técnica e democrática. A OAB/SE agora tem uma batata quente nas mãos: vai aceitar uma impugnação baseada em fake news jurídicas ou vai punir quem tentou manipular o processo mais importante da instituição?

O caso promete abalar as estruturas e expõe a guerra de poder que tomou conta da disputa pelo Tribunal de Justiça. Acompanharemos os próximos capítulo sobre