Brasil registra aumento real do salário mínimo e forte geração de empregos sob Lula, comparado ao governo Bolsonaro

29/12/2025 às 15:35:13

A evolução do mercado de trabalho brasileiro e do salário mínimo nos últimos anos revela trajetórias distintas entre os governos de Jair Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva. Desde 2019, quando Bolsonaro assumiu a Presidência, até o fim de seu mandato em 2022, o Brasil criou milhões de empregos formais e viu a taxa de desemprego recuar. No entanto, foi no governo Lula (iniciado em 2023) que o país registrou aceleração no ritmo de geração de empregos e valorização real do salário mínimo, impactando diretamente o poder de compra das famílias brasileiras.

Geração de empregos: recuperação pós-pandemia e expansão sustentada

Durante os quatro anos do governo Bolsonaro, o Brasil gerou aproximadamente 4,1 a 5,4 milhões de empregos com carteira assinada, em média cerca de 1 milhão de vagas formais por ano. Esse período, contudo, foi marcado por fortes choques econômicos decorrentes da pandemia de COVID-19, que impactaram dramaticamente o mercado de trabalho e a atividade econômica. 

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Já no governo Lula, desde janeiro de 2023 até o fim de 2025, foram criados cerca de 4,8 a 4,9 milhões de empregos formais, o que representa uma média anual superior ao período anterior, com vários recordes de estoque de trabalhadores formalizados e níveis de desemprego em patamares historicamente baixos. 

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Salário mínimo: reajustes nominais e ganhos reais

O salário mínimo brasileiro também seguiu rota de fortalecimento. Sob Bolsonaro, o piso nacional passou de R$ 998 em 2019 para R$ 1.212 em 2022, um aumento nominal de cerca de 21,4%, em grande parte destinado à recomposição da inflação. Já no governo Lula, o salário mínimo deve alcançar R$ 1.621 em janeiro de 2026, um aumento nominal acumulado de cerca de 24,4% desde 2023, incluindo ganho real acima da inflação, fortalecendo o poder de compra dos trabalhadores. (Dados disponíveis nos ajustes oficiais).

Impactos socioeconômicos: renda, consumo e qualidade de vida

A combinação de criação de empregos formais em maior ritmo e valorização real do salário mínimo sob a gestão Lula tem efeitos diretos sobre a renda das famílias e a capacidade de consumo. Com mais brasileiros empregados formalmente e salários com maior poder aquisitivo, o consumo interno tende a fortalecer-se, reduzindo vulnerabilidade social.

Por outro lado, durante o governo Bolsonaro, apesar da criação de vagas formais e da redução do desemprego no período, o salário mínimo teve ajustes mais próximos à inflação, sem ganhos reais consistentes ao longo de todos os anos, o que limitou o avanço do poder de compra em comparação com períodos posteriores.

Conclusão: trajetórias diferentes, desafios comuns

A análise dos dois períodos mostra que, embora ambos os governos tenham promovido geração de empregos em contextos distintos, o atual mandato combina essa expansão com políticas explícitas de valorização do salário mínimo, promovendo ganhos reais para os trabalhadores. Esse cenário tem impactos positivos no padrão de vida das famílias brasileiras, na redução da desigualdade e na transferência de renda, contribuindo para uma economia mais dinâmica e inclusiva.

 

 

Fontes

Dados do IBGE (INPC, IPCA e PNAD Contínua), Ministério do Trabalho e Emprego (Novo Caged e RAIS), Agência Brasil/EBC, Portal Gov.br, além de decretos presidenciais publicados no Diário Oficial da União que fixam o valor anual do salário mínimo.