Bomba: MP aponta fraude em concurso de Porto da Folha e incoerência de oposição local é exposta

A novela do concurso público de Porto da Folha ganhou um capítulo bombástico: o Ministério Público de Sergipe (MP-SE) pediu a suspensão imediata do certame realizado em 2024, apontando uma série de irregularidades cabeludas. E não para por aí – a história pode terminar com a anulação total do concurso e um belo prejuízo no bolso dos responsáveis.
No centro da confusão está o Instituto Assege de Administração e Educação da Bahia, a empresa que organizou o concurso e agora se vê no olho do furacão. O MP-SE elencou um rosário de problemas que levantaram suspeitas de fraude:
Taxas de inscrição em destino duvidoso: Em vez de repassar os valores para a conta do município, como manda o figurino, a empresa teria embolsado diretamente os pagamentos.
Isenções fantasmas: Milhares de candidatos que não se encaixavam nos critérios do edital teriam sido agraciados com a isenção da taxa, sem explicação convincente.
Gabarito que muda depois do prazo: O MP-SE detectou alterações no gabarito oficial com base em recursos apresentados fora do período permitido, levantando a suspeita de manipulação.
Notas fiscais maquiadas: O instituto teria emitido documentos fiscais com valores menores do que os realmente recebidos, o que pode configurar sonegação de impostos.
Histórico suspeito: Para piorar o cenário, o MP-SE apura se a mesma empresa já aprontou algo semelhante em um concurso na cidade baiana de Rio Real.
Com tudo isso na mesa, o Ministério Público quer não só interromper o concurso, mas também avaliar sua anulação completa e garantir que o município seja ressarcido pelos danos.
A BOMBA ESTOURA NA MÃO DA OPOSIÇÃO
A decisão do MP-SE desmonta o discurso da antiga gestão, agora na oposição, que tenta tirar proveito político da insatisfação dos candidatos prejudicados. O mais curioso é que muitos dos que hoje fazem barulho contra a atual administração estavam no comando quando o processo foi conduzido. Agora, tentam transformar a crise em palanque político, ignorando que a bomba foi armada durante a gestão deles.
O jogo de empurra pode até confundir alguns desavisados, mas os fatos são claros: a confusão não foi criada pela prefeitura atual, mas pelos desmandos que o MP-SE agora escancara. Resta saber se a população vai cair no discurso conveniente da oposição ou perceber quem, de fato, jogou Porto da Folha nessa enrascada.
Por: FF Notícias